Quer acreditem ou não em fantasmas e no sobrenatural, há algumas coisas que simplesmente não se conseguem explicar. O mundo está cheio de lugares e objectos misteriosos e assombrados. A verdade é que há alguns objectos por aí que se diz serem assombrados, e eles têm o número de mortes ao seu lado que provam os seus poderes sobrenaturais. Normalmente ninguém faz questão de trazer objetos assombrados para as suas casas; ainda assim algumas pessoas arriscam e os resultados são geralmente bastante trágicos. Em honra ao Halloween, decidimos dar-vos a conhecer um guia para o tipo de objectos que nunca, jamais, deverão permitir que atravessem a porta das vossas casas. Desde bonecos a pinturas e espelhos, a verdade é que estes objectos existem mesmo – e devido ao seu estatuto supostamente assombrado ou amaldiçoado, são mesmo de evitar. Dêem lá então uma vista de olhos à nossa lista, afinal de contas, é Halloween…
Diz-se que esta pintura assombrada ganha vida assustando muitos dos que acabaram de a ver e para aqueles que a possuíam, então ainda é muito pior… não há dúvida de que esta pintura é perturbadora. Mostra-nos um rapazito de pé ao lado de uma boneca com olhos ocos e uma boca triste e abatida. A boneca está a segurar um estranho dispositivo com fios. A parte mais assustadora do quadro são mesmo as muitas mãos de crianças desencarnadas que chegam até ao rapaz através dos painéis de vidro de uma porta mesmo atrás dele.
Mas ainda mais perturbador do que a própria pintura, são as histórias do que aconteceu com as pessoas que entraram em contacto com ela. Foi pintada em 1972 pelo artista William Stoneham, que tinha um contrato para produzir dois quadros por mês por 200 dólares cada. Em 1974, foi exposta na Galeria Feingarten em Beverly Hills, Califórnia. Foi revista pelo crítico de arte do Los Angeles Times, Henry Seldis, e comprada pelo actor John Marley, talvez mais conhecido por acordar ao lado da cabeça daquele cavalo na sua participação no “The Godfather”.
Mas depois a história torna-se estranha. Alguns anos após a venda do quadro, o crítico de arte Henry Seldis, morreu. Depois, morreu o dono da galeria. Depois, em 1984, John Marley morreu. O quadro desapareceu, e só voltou a aparecer no ano 2000, numa publicação bizarra no eBay. Os novos proprietários estavam a tentar vendê-lo porque, pelo que disseram, estava assombrado. Alegaram que o rapaz e a boneca do quadro lutavam entre si durante a noite, aterrorizando a sua filha de quatro anos. Montaram uma câmara de filmar no quarto durante três noites e afirmaram ter capturado o rapaz no quadro a sair da moldura e a entrar no quarto, aparentemente para fugir aterrorizado. Qualquer céptico poderia pensar que isto tenha sido apenas uma manobra de marketing. A verdade é que os proprietários avisaram os compradores para não licitarem o quadro se fossem “fracos do coração”, ou se não estivessem de todo familiarizados com eventos sobrenaturais. Mais de 30.000 pessoas visitaram a página do leilão. Muitos relataram que só de olhar para o quadro começaram a sentir-se doentes ou perturbados.
O quadro acabou por ser vendido por $1,025 a um comprador no Michigan, que alegadamente se recusa a colocá-lo nas suas paredes, mantendo-o bem longe da sua propriedade, e espera ofertas muito maiores para aqueles que o quiserem comprar.
Quando o artista Key West Robert Eugene Otto – ou Gene, como era conhecido pela sua família – tinha quatro anos de idade, foi-lhe dado um boneco como presente. Como conta a história, o boneco parecia um pouco humano, mas não o era; usava um fato de marinheiro e levava um brinquedo seu, um leão de peluche em miniatura. Gene deu-lhe o nome de Robert, e desde o momento em que apareceu pela primeira vez, acontecimentos estranhos assolaram a casa da família. Os pais de Gene ouviam periodicamente Gene a rir-se com alguém – uma pessoa desconhecida com uma voz sonora profunda – enquanto passavam pela porta do seu quarto fechado; a mobília virava-se sozinha nos quartos onde Robert se sentava; Gene começou a ter pesadelos horríveis; os brinquedos desapareciam e reapareciam, mutilados; e sempre que algo corria mal, Gene pronunciava a frase, “O Robert fê-lo!”. Mesmo depois de Robert ter sido banido para o sótão, os transeuntes afirmavam ver uma pequena figura a mover-se de janela em janela. Muitos acreditam que o boneco foi amaldiçoado. Hoje em dia, Robert é mantido e fechado à chave no Museu Key West’s Fort East Martello: podem visitá-lo, mas certifiquem-se de pedir a sua permissão antes de lhe tirarem uma fotografia. Ele não tem a bondade de tirar fotografias não solicitadas. E façam o que fizerem, não levem para casa uma das réplicas de “Robert the Doll”. A sério. Não o façam.
Thomas Busby de Thirsk, North Yorkshire não era de todo um homem simpático. Em 1702, veio um dia descobrir o seu sogro, Daniel Auty sentado na sua cadeira preferida; isto desencadeou uma discussão que resultou na ameaça de Auty de recuperar a sua filha, antes de Busby o expulsar de casa. Nessa mesma noite, Busby foi a casa de Auty, espancou-o até à morte com um martelo, e escondeu o corpo dele no bosque. O corpo, claro, foi encontrado; Busby foi julgado e condenado; e foi subsequentemente enforcado, asfaltado, e deixado à beira da estrada à frente duma estalagem. Diz-se que no caminho para a forca, Busby pediu para beber uma cerveja no seu bar preferido antes da sua sentença ser decretada. Ao terminar, ele disse: “Que a morte súbita chegue a qualquer um que ouse sentar-se na minha cadeira”.
A cadeira ocupa actualmente um lugar no Museu Thirsk. Muitos têm sido os destinos terríveis dos muitos que se sentaram nela, desde tumores cerebrais a acidentes de automóvel; assim, em 1972, foi tomada a decisão de pendurá-la no tecto, impedindo qualquer pessoa de se sentar nela. Uma jogada sábia, na nossa opinião.
Temos quase a certeza de que a estátua conhecida como a Mulher de Lemb é uma representação de uma deusa da fertilidade… mas também poderá bem ser considerada uma estátua da morte. Datada de aproximadamente 3500 a.C., a estátua foi recuperada de Lemb, no Chipre em 1878. Desde então, teve pelo menos quatro proprietários diferentes, todos os quais morreram no espaço de seis anos após a sua recepção. Primeiro, houve Lord Elphont: todos os sete membros da sua família morreram no prazo de seis anos após a chegada da estátua à sua casa. A família de Ivor Menucci – proprietário número dois – todos morreram dentro de quatro anos, tal como a família de Lord Thompson-Noel, proprietário número três. O proprietário número quatro, Sir Alan Biverbrook, e a sua esposa e duas filhas, foram a seguir… mas antes de a família ter acabado por completo, os dois filhos que restavam acabaram por doar a estátua ao Museu Nacional da Escócia, em Edimburgo. O curador do museu que se encarregou da aquisição também morreu no espaço de um ano. Esquisito, não?
O Homem Angustiado foi criado por um artista desconhecido, que misturou a tinta com o seu próprio sangue. Pouco tempo depois do seu trabalho ter sido concluído, o artista suicidou-se. Actualmente é propriedade de Sean Robinson, de Cumbria, Inglaterra. Robinson herdou o “The Anguished Man” da sua avó, que o avisou que a pintura estava amaldiçoada. Embora estivesse fascinado com o quadro, Robinson teve de o guardar na cave da sua casa porque a sua mulher não gostava dele.
Em 2010, ele finalmente retirou “O Homem Angustiado” da cave por causa duma inundação e manteve-o num dos quartos. Desde então, Robinson e a sua família começaram a experimentar actividades estranhas à volta da casa, tais como ver uma figura sombria de um homem e a ouvir sons de sussurros e de choro.
Outros incidentes ocorreram semanas mais tarde, que assombraram cada membro da família: À noite, Robinson acordava para ver uma figura escura e sem rosto no seu quarto e a sua mulher descobria um estranho deitado na cama ao seu lado, deixando-a traumatizada. O incidente que realmente pôs a família em perigo foi quando o filho do casal Kenan sentiu uma presença que o empurrou pelas escadas abaixo.
Em 2011, Robinson carregou um vídeo no YouTube, intitulado: “Actividade fantasma filmada – Pintura Assombrada – O Homem Angustiado”, que ganhou mais de um milhão de visualizações, provando uma actividade paranormal.
Até hoje, Robinson recusa-se a destruir a pintura e guarda-a na sua cave para evitar mais danos à sua família. Está actualmente a planear trazer a sua história para o grande ecrã, uma vez que La Brea Pictures adquiriu os direitos de fazer um filme sobre “O Homem Angustiado”, que terá Tii Ricks como realizador.
O “único museu móvel do mundo dos inexplicados” detém este misterioso reflector, que parece literalmente assumir uma vida própria. O museu obteve-o do proprietário original que o comprou enquanto assistia a uma feira psíquica na zona em Colombus na América. O mesmo proprietário disse que foi atingido por visões muito perturbadoras ao olhar para o espelho de cristais de reflexo escuro. Segundo o museu, os visitantes também afirmam ter relatado avistamentos desconfortáveis, tais como os seu próprios cadáveres, ao olharem para o espelho reflector.
O nome provem da alegada rapariga que a possui. No início da década de 1970, uma jovem estudante universitária chamada Donna deu a boneca a Ed e Lorrain Warren, um agora famoso par de investigadores paranormais. Originalmente, Donna recebeu a boneca como um presente da sua mãe, que lha comprou numa loja de antiguidades. Com o tempo, Donna e a sua companheira de quarto notaram que a boneca tinha tendência a… mover-se, por todo o apartamento ou a mudar constantemente de posição, braços levantados, pernas cruzadas, etc.
Mais tarde, a intensidade das coisas começou a aumentar.
Donna começou a encontrar notas que se liam, “Ajuda”, no apartamento, e numa das noites em que chegou a casa apanhou a Annabelle noutra posição e coberta por uma substância líquida vermelha. Foi então que ela decidiu contactar um médium. Seguro na resposta, o médium disse às raparigas que a boneca estava possuída pelo espírito de alguém que foi morto naquele edifício. No entanto, quando Lou, um amigo das duas raparigas expressou as suas preocupações de que algo bem mais sinistro estava a acontecer, conta-se que Annabelle o atacou e o matou quando ele se levantou a meio da noite para investigar ruídos estranhos enquanto passava uma noite no apartamento das raparigas.
As raparigas contactaram depois os Warrens (através de um padre), que concluiram que a boneca continha um demónio que vinha directamente do inferno. Quando um exorcismo não conseguiu resolver a situação, os Warrens concordaram em mudar a boneca para um local seguro – dentro de uma caixa de vidro no seu museu em Connecticut.
Facto engraçado: Ao contrário de como é retratado nos filmes em que se baseia, a verdadeira Annabelle é na realidade uma boneca de trapos.
Lembram-se do filme de terror de 2012 “The Possession”? Foi baseado numa história verdadeira – ou pelo menos, tão verdadeira como qualquer história deste género. O item conhecido como “the dybbuk box” apareceu pela primeira vez na Internet em 2003, quando foi posto a leilão no eBay. O seu proprietário na altura alegou que tinha apanhado a caixa, destinada ao armazenamento de vinho, numa venda imobiliária em Portland, Oregon, em 2001. Tinha pertencido a uma mulher judia que tinha vivido até à velhice com103 anos; a caixa, pelo que ela dizia sempre, albergava um dybbuk, ou espírito maligno, e nunca deveria, jamais, ser aberta. Claro que o novo proprietário a abriu… e como se poderia ter adivinhado, as coisas não começaram a correr assim tão bem depois disso. Ele deu-a à sua mãe, que imediatamente sofreu um derrame; pediu à sua irmã que a agarrasse, mas isso assustou-a porque não ficou fechada; tentou vendê-la, apenas para a encontrar de volta à sua porta com uma nota que dizia “Isto tem uma escuridão má”; e assim por diante.
A caixa mudou de mãos por várias vezes desde o leilão de 2003; actualmente, está em exposição no Museu Assombrado de Zak Bagans em Las Vegas. O objecto ficou ainda mais famoso em 2018 quando o cantor Post Malone lhe tocou num episódio de “Ghost Adventures” e, segundo consta, tem vindo a lidar com as consequências desde então.
É um dos diamantes mais famosos do mundo, por isso talvez isto não seja assim tão surpreendente. Na sua forma mais primitiva, o diamante – que muito provavelmente foi cortado de uma mina na Índia, – é dito ter sido roubado de uma estátua; o ladrão foi sujeito a uma morte extremamente infeliz. Isto deu o pontapé de saída ao que parecia ser uma série de destinos inquietantes para muitos dos indivíduos que o possuíam ou mesmo lhe tocaram ao longo dos anos: Jacques Colet morreu por suicídio, a Princesa de Lamballe foi morta num massacre na Revolução Francesa, e o comerciante Jean Le Tavernier foi maltratado por cães selvagens, só para citar alguns. No entanto, pode-se respirar de alívio porque desde que Harry Winston doou o diamante ao Smithsonian em 1958, a pedra não voltou a ser tocada e a alegada maldição parece ter desaparecido.
Há um século e meio, um escravo foi ordenado pelo seu proprietário, Jacob Cooley, um homem supostamente malvado que tinha muitos escravos e os espancava pelas mais pequenas infracções, para fazer uma arca para o seu primeiro filho. Indignado com o trabalho de Oséias, Jacob espancou-o até à morte e teve um “homem conjurado” a amaldiçoar a arca e, ao fazê-lo, o sangue seco de coruja foi aspergido numa gaveta enquanto o homem cantava. O primeiro filho de Jacob morreu ainda em criança e culpa foi atribuída à maldita arca. Como tal pediu mais tarde a uma “mulher conjura” para levantar a maldição da arca.
Diz-se que pelo menos dezoito mortes conhecidas foram atribuídas à arca de conjuração desde que foi amaldiçoada, provavelmente dada a impressão de que a maldição não foi levantada. Após a morte do filho de Jacob, o cofre foi entregue ao seu irmão, que foi apunhalado até à morte pelo seu criado. A maldição foi então esquecida até ser usada para guardar um vestido de noiva. Quando o vestido de noiva da mulher foi por si usado, o seu marido morreu subitamente pouco tempo depois. Seguiram-se muitas mais mortes até que hoje se tornou bem conhecido que as pessoas que guardavam as roupas nesta arca morreriam sempre pouco tempo depois.
Hoje, a arca é guardada em Frankfort, Kentucky, no Museu de História do Kentucky.
Elias Baker é um homem rico. Foi um mestre de ferro na Pensilvânia, EUA, e conseguiu um grande contrato para fornecer ferro a todo o país. Em 1894, Elias construiu a Mansão Baker. Ele viveu lá com a sua mulher, Hetty e os seus filhos. Eles tinham dois filhos e uma filha, Anna. Anna Baker apaixonou-se por um operário siderúrgico local. O seu pai ficou enojado e proibiu o casamento porque um operário do aço era considerado alguém de classe inferior. Anna foi então proibida de casar com o seu amor. Anna tinha escolhido um vestido de noiva altamente extravagante para o seu grande dia, que guardava no seu armário. Anna passou o resto da sua vida no seu quarto, amarga e torcida, com o coração partido e sozinha. Ela dançava frequentemente à volta da mansão em transe, enquanto vestia o vestido. Ela nunca se casou e morreu solteira em 1914. O vestido de noiva de Annie Baker ensaia e dança sozinho, como se tratasse duma jovem rapariga que se admira ao espelho. A Mansão Baker é agora um Museu gerido pela Blair County Historical Society, que é onde o vestido de casamento assombrado ainda permanece, no antigo quarto de Anna.
“The Crying Boy” foi uma pintura produzida em massa pelo artista italiano, Giovanni Bragolin. Diz-se que esta pintura é assombrada. Muitas famílias compraram esta pintura e expuseram-na nas suas casas. Cada casa que tinha este quadro acabou por se incendiar e arder completamente. Depois de um bombeiro afirmar que tinha frequentado 15 casas que continham a Pintura do Rapaz Chorão, a ‘Maldição’ veio à luz. O “The Sun”, um jornal popular no Reino Unido, enlouqueceu com esta história da maldição. Alguns dos incêndios específicos incluíram: uma casa duma mulher em Surrey que ardeu seis meses depois desta ter comprado a pintura. Uma pizzaria em Norforlk que foi destruída pelo fogo – sendo que a única parede que não foi queimada, foi a que tinha o quadro. Duas irmãs que viviam em Kilburn que tiveram um grande incêndio depois de comprarem a pintura. Uma das irmãs alegou que durante o incêndio, a pintura balançou para trás e para a frente por si só. A maldição era tão generalizada que se organizaram fogueiras em massa das pinturas para as eliminar. Havia muitas teorias sobre a razão pela qual esta pintura popular era amaldiçoada. Alguns pensavam que a criança era uma criança de etnia cigana e que a família tinha colocado uma maldição sobre o artista. Outros diziam que a criança tinha morrido num incêndio e que o seu espírito estava embutido no quadro.
O Castelo de Belcourt é uma mansão de estilo gótico localizada em Newport, Rhode Island e é conhecida por ter muitos objectos assombrados. O Castelo foi construído pelo socialité e político americano, Oliver Hazard Perry Belmont. Acontecimentos estranhos começaram logo a ocorrer no castelo assim que este foi concluído. O pior foram as duas cadeiras que pareciam ter “Espíritos” que assombravam aqueles que se sentavam sobre elas. Isto de acordo com relatos dos trabalhadores, visitantes e descendentes dos proprietários que viram e tiveram experiências arrepiantes. Diz-se que há uma estátua de monge que contém um fantasma que aparece apenas na sala onde a estátua está ou em redor da sua localização. Os proprietários moveram a estátua para a capela e o fantasma deixou de aparecer. O afinador. Também um cozinheiro reparou que as luzes estavam a acender e apagar na cozinha, mas quando tentou voltar a acendê-las é como se tivesse sentido um arrepio pelas costas acima. Embora hajam tantas ocorrências estranhas, diz-se que as cadeiras colocadas no Castelo de Belcourt são as mais amaldiçoadas. Até estão amarradas para as impedir de se moverem pela sala fora. A história por detrás das cadeiras é desconhecida, pelo que é difícil explicar por que razão estão assombradas.
Texto: Exposer Magazine
Fotografia: Wikipedia